domingo, 15 de junho de 2014

Guerra, Paz e Diplomacia.

Diplomacia é a arte da guerra silenciosa. Em muitos casos, não é promissor atacar o inimigo diretamente. Para garantir nossos interesses, ora devemos usar violência e brutalidade, ora utilizar o eufemismo e sutileza sublime. Países ou pessoas, tudo está conectado. Vejamos os 3 principais motivos para por em prática a diplomacia:



1-   Nosso inimigo pode ser muito forte. Ou então, uma luta com ele ser demasiadamente arriscada. Quando o poder é pequeno, não é boa escolha desafiar a autoridade vigente somente um grupo bem articulado tem a capacidade de "nadar contra a corrente". Um único homem não deve dirigir bêbado (o perigo de ser punido é relativamente grande), mas em um protesto com milhares de motoristas embriagados a polícia ficaria sem chão. Somos homens e não deuses, quem almeja ser poderoso precisa de seguidores. Calúnia, sabotagem e falsidade são excelentes armas para lidar com alguém (ou algo) muito poderoso.


2-   Nem sempre é vantajoso atacar, mesmo quando temos a certeza da vitória. As perdas podem ser maiores que os ganhos, transformando a luta em um processo trabalhoso e infrutífero. Por mais que os EUA odeiem Cuba, não faria sentido iniciar uma guerra caríssima para conquistar uma simples ilha. É preciso vigiar o ego, do que adianta ficar discutindo o "sexo dos anjos" ? Aprenda que as pessoas não podem ser convencidas, mas podem ser coagidas ! Use a racionalidade e meça todas as consequências, seja frio para derreter seus oponentes.


3-   O elemento surpresa é vital, com a diplomacia podemos mantê-lo intacto. Esperar o adversário ficar enfraquecido para depois atacá-lo é uma excelente tática, diminui os prejuízos e aumenta as chances de sucesso. Não tenha vergonha de mudar de lado quando for conveniente, lembre-se que a História pertence aos vencedores, é normal trair. Vencer um inimigo "invisível" é quase impossível. Já pensou se os alemães soubessem a data exata do "dia D" ? É certo que dificilmente teriam perdido essa batalha.



Mas, a diplomacia tem um perigo fazer os outros acreditarem que você é frágil. Não tenha medo. Diante da crise iminente, o melhor caminho é partir para a guerra. Mostre seu poder e amedronte os oponentes, pois o medo é tão (ou mais) poderoso que a arte da diplomacia. Quanto mais inimigos uma pessoa tem, mais poderosa ela é. Pense - por que alguém odiaria um mendigo ? Mas quem odeia o homem mais rico do mundo, quem odeia os presidentes das maiores nações ? Milhões de pessoas ! Como diria Maquiavel - na dúvida, é melhor ser temido do que ser amado.

Não há problema em ter muitos inimigos, desde que nenhum deles seja poderoso o suficiente para te destruir. A moral é invenção dos fracos. Use e abuse não tenha dó, nem piedade. 

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